sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Como perder aquela garota III


08h30min: Música alta no quinto andar, a banheira cheia e uma mulher simplesmente coberta por espumas e sais.
Impossível ouvir qualquer melodia que não fosse: “Skye e seu Stop Complaining”. ’
Ali ela pensa em tudo que disse e na quão verdadeira foi em cada gesto, sorriso, palavra e cuidado. Mas ela tinha acordado com aquela sensação e dessa vez tinha que aproveitar. Já não se sentia tão bem, tão feliz e tão completa. Só sabia que faltava, fazia de conta que não sabia o que, mas sempre que a questionavam ela mudava ou evitava o assunto. Sim aquele faz de conta feliz, pra ela nunca foi assim tão feliz, não que ela tivesse feliz e ela sabia que doeria ao menos um pouco, mas o alivio. Ahhh meu amigo, o alivio esse era bom demais, a pedra que ela carregava tinha virado um pluma, uma bolha de sabão daquele calmo e revigorante banho.
Sim ela queria, mas mais uma vez ela não era o “bumerangue” e não queria mais se contentar somente com a possibilidade de vir a ser. Já tinha perdido algum tempo, na verdade essa frase ela pensou no plural. E mesmo sabendo que talvez o que buscava fosse utópica ainda mais aquela altura da jornada, ai porque tem que ter a sensação...
Também não podia mais deixar ele próprio se enganar, afinal era muito tempo de restrição, preocupação, desculpas. E sim giravam em torno dela, aquela da foto que ele achou que ela não sabia que existia. Talvez ele não quisesse que ela percebesse, mas ela o entendia , compreendia e por talvez amor, aceitava, apaziguava, levava. Às vezes o amor de um só não é suficiente. É o certo nem sempre é o melhor ou faz bem, mas amiga chega disso, chega dessa enganação coletiva. Se não ta tudo bem vai ficar tudo certo amanhã...
01
:D

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