segunda-feira, 6 de junho de 2011

Realidade

Ela respondeu sobre o que ele queria saber. De sua boca, palavras nem próximas das que ele esperava ouvir. Na mente dele, aquele pensamento de repreensão à si próprio: "Viu, eu avisei, eu sabia. Deixe de ser idiota, aquilo realmente não existe". O silêncio. E mais uma vez, exatamente como em todas as outras vezes, não havia nada se não silêncio. Doeu bastante saber que, para quem naquele momento era única, de certa forma ele era só mais um. Ela já o percebeu diferente e questionou-lhe. Ele nem concordou, nem discordou. Apenas, em pensamento, concluiu: Melhor deixar isto encontrar o fim (doloroso ou surpreendente) que lhe é apropriado.

02 (U)

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