sábado, 6 de março de 2010

O fim sem começo.



E quem não sabia que não era ela que ele queria?
No fundo a menina por mais que tivesse aparentemente feliz, não tinha como não evitar ver o fim.
O menino nunca deu bola para o que falava a menina, fazia caras e bocas e ainda batia o pé no chão.
A menina foi cansando, desgastando aos poucos se afastando, já não querendo tanto, talvez nem querendo mais, justamente por saber que aquele pé não daria frutos.
Podia sim a menina estar enganada, mas os fatos eram evidentes, só não via quem queria. A menina foi a válvula de escape.
Quando se deu por conta do que acontecia resolveu dar um basta, afinal ela já tinha determinado que não queria mais o papel de coadjuvante, por mais que esse também tivesse seu reconhecimento e naquele momento total valor.
A menina não sabia o que tava acontecendo, mas sentia como nunca que era a hora do adeus...
O menino não pertencia a ela, pertencia não restavam dúvidas.
Descobriu então que valerá a pena cada minuto, cada segundo e diferente do menino, não tinha na memória nenhum momento ruim ou que não tivesse sido bom.
De tudo a menina escolheu a melhor parte e essa não lhe será tirada. É certo que a saudade ia bater e as coisas entre eles iriam mudar, muito mais do que o menino pudesse imaginar, mas não adiantava negar o fim, se não já tivesse acontecido, era próximo e triste porque ali existiu um amor o qual o menino nunca acreditou, sempre pôs a prova e assim mal pode aproveitar.
A menina poderia ter sido muito mais se o menino tivesse permitido e o menino poderia ter sido muito além do que a menina jamais poderia sonhar...
01
:D

quinta-feira, 4 de março de 2010