terça-feira, 28 de junho de 2011

Como disse Raul

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

terça-feira, 21 de junho de 2011

Diálogo

Ela: Não posso te ver assim ;/
Ele: É simples, feche os olhos :')
Ele fala isso suspirando mais uma vez. Há tempos não vivia dias tão difíceis. Passara praticamente o dia todo trancado no banheiro. Não estava fazendo nada habitual, estivera se escondendo, fugindo, chorando. A vontade era de abraçá-la, beijá-la - na frente de todo mundo logo - e dizer a ela o quanto desejava fazê-la feliz. Queria que a resposta dela fosse "eu quero, lógico que quero". Mas sabia, contudo, que caso um dia esta resposta chegasse, iria demorar ainda um bom tempo.

02

Lies II


Chega de sorrir para o que não me contenta e me cobrar paciência com um profundo respiro de indignação.

01
:D

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O fim sem começo III

Então, chegou o momento do fim. Para ela não, pois o combinado é que siga tudo igual amanhã. O próximo dia será apenas mais um como foram todos os outros. Pra ele não. Ele finalmente caiu em si: ela não é diferente das outras. As palavras, iguaiszinhas às que muitas vezes ouviu de amigos, de nem tão amigos, de amigas, de nada amigas e até do seu próprio inconsciente. Embora ele em quase todas às vezes tivesse conseguido frear os seus instintos, ele sabe que ela não pode. Pior que isto, ele se deu conta de que ela não quer. Ele sabe que não pode culpá-la, lógico, a idade é de farra, é de festa. Ele sabe que teve a oportunidade de um dia fazer igual e por pensar como ela, fez. Ele sabe também o quanto é amargo o sabor do arrependimento de ter feito tais coisas. Claro, guardadas as devidas proporções, pois neste caso, ele sabe que ela nunca chegou a sentir um décimo do que ele um dia sentiu. Inclusive, pensa nisso sem a certeza de que ela (ou com a certeza de que ela não)se arrependerá de algo um dia.
A situação de impotência é do tamanho da dor que ele sente nesse momento. Dor esta causada mais pela ingenuidade de acreditar (mais uma vez) que seria diferente, do que propriamente pela decepção que ele acredita ter tido com ela. No peito a sensação de que um deserto onde, depois de muito tempo, nascia uma flor foi novamente devastado por uma tempestade, parecida com a que havia transformado o que um dia fora uma bela floresta, no tal deserto.
Sim, as proporções são demasiadas. Não é de se estranhar, pois são poéticas. Quem por ventura vier a ler tal texto não se espante a ponto de achar que ele vai sair por ai e jogar-se na frente de um ônibus, querendo acabar com sua vida. O que o machuca mais é saber que para que algo entre eles desse certo, ele empenhou-se muito, até mais do que deveria. Tratou-a como há muito tempo não tratara ninguém, e a resposta foi quase sempre indiferença.
Amanhã é outro dia. Eles irão ver-se, como tem que ser por certo tempo daqui pra frente. A ferramenta que ele utilizou-se para isentar-se de possíveis “recaídas” é o de “relacionamento sem cobrança”. Daqui pra frente, ele sabe que a tendência é de que eles estejam cada vez mais longe. Talvez, por ventura, eles até passem mais algum tempo “juntos”. Porém, ele sabe que nada mais será igual. Ele sabe que não poderá mais ser dela, pois aprendeu durante a vida que não consegue tratar diferente, alguém que considera semelhante aos outros. Sabe que não suporta a forma como trata e é tratado por certas pessoas que passaram na sua vida e sabe também, que mesmo não gostando, vai voltar a tratar as pessoas daquela forma. Aquele cara que tem uma, duas, três ao mesmo tempo, mas que não se importa nem um pouco com nenhuma. Aquele cara que ele tanto odeia. Lógico, isto não é definitivo. A dor se vai em seguida e o vazio que ele sente será preenchido por outra pessoa que ele considere especial - que venha novamente, quem sabe, de outro lugar do país - até que mais uma vez provem o contrário, ou não. O que importa é que ele agora sabe que um sorriso no rosto pode disfarçar qualquer (reza ele que qualquer mesmo) tristeza.

“Dissestes que se tua voz
Tivesse força igual
À imensa dor que sentes
Teu grito acordaria
Não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira...” 02

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Importância

Não adianta querermos ser importantes na vida de alguém. Ser importante para alguém é uma coisa que não se escolhe, se conquista. Entretanto, muitas vezes por maior que seja o esforço, não conquistamos importância simplesmente por não sermos dignos deste sentimento, ou talvez por escolha da própria pessoa que deveria (?) se importar. E é assim com tantas coisas grandiosas na vida. Nós, seres humanos que tanto erram, achamos que simplesmente por que queremos, todos os alvos de nossos desejos tem que chegar até nós. Ou até por que doamos um sentimento, esperamos reciprocidade. Demoramos, mas um dia aprendemos que com "animais sentimentais" não é, e nunca será assim. :) 02

No dicionário:

Importância
s. f.
1. Qualidade de importante.
2. Valor.
3. Quantia.
4. Influência, consideração, autoridade, prestígio.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Finja um sorriso, evite desastres.


Exagero: Exageração, coisa desmedida, que ultrapassa os limites.
Palavras continuam tendo menos valor que atitudes. Uma pena que o meu sentimento, ou melhor, o meu pedimento por reciprocidade tenha ganhado tal adjetivo.
Também nesse momento pouco importa, o mar briga com o vento e quem afunda é a barquinha. As desculpas não anulam o que foi dito ou feito. E que fique claro que não me refiro a vingança,não se preocupe assim como estar lá naquele lugar não era do meu feitio,vingar-me também não.Só passarei a ver as coisas com um pouco menos de exagero e hei de me desfazer de alguns excessos.
Entrego essa coisa de vingança,castigo, pra quem tudo vê,tu sabe, tu coloca no lugar...
Eu só vou é deixar pra lá, fingir que esqueci, agir como se não importasse. O que é verdadeiro, volta e quem tem que ficar, fica. E vou aproveitar e pedir pra Ele que a vida me ensine a amar cada vez mais, de um jeito mais leve, para que os desastres não precisem ser evitados...


Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível!
Chico Xavier

=)
01

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Realidade

Ela respondeu sobre o que ele queria saber. De sua boca, palavras nem próximas das que ele esperava ouvir. Na mente dele, aquele pensamento de repreensão à si próprio: "Viu, eu avisei, eu sabia. Deixe de ser idiota, aquilo realmente não existe". O silêncio. E mais uma vez, exatamente como em todas as outras vezes, não havia nada se não silêncio. Doeu bastante saber que, para quem naquele momento era única, de certa forma ele era só mais um. Ela já o percebeu diferente e questionou-lhe. Ele nem concordou, nem discordou. Apenas, em pensamento, concluiu: Melhor deixar isto encontrar o fim (doloroso ou surpreendente) que lhe é apropriado.

02 (U)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Perigo

Nos olhos dela, sinceridade. E isso é tão perigoso em certas situações...


"Vem, vem meu amor
As flores estão no caminho
Vem meu amor
Vem andar comigo ♫" (02)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011