sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Aos trinta


Não sei que eu quero ser, mas sei exatamente o que não quero me tornar.
Não quero ser ranzinza e fazer da minha vida um martírio.
Não quero ser um fardo pras pessoas ao meu redor.
E não quero me sentir infeliz, insatisfeita e só.
Aos trinta quero preservar esse sorriso muitas vezes elogiado.
Essa malandragem que me faz ser maleável flexível e ter um leque de opções.
Quero esse meu brilho no olhar mesmo depois do mundo ter desmoronado na minha cabeça.
Quero essa minha capacidade de fazer o errado sempre sair certo, mesmo de um jeito torto.
Quero essa minha teimosia doida que as pessoas chamam de perseverança.
Isso... Aos trinta não serei executiva, medica muito menos advogada renomada. Mas serei feliz, plena e realizada. E o principal, não estarei arrependida ou ressentida do caminho trilhado, porque todas as escolhas terão sido minhas, só minhas e de mais ninguém...

01
:D

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